sábado, 7 de fevereiro de 2009

a sua pele, neve branca que flutua

Nem poesias nem baladas,
apenas água e calma.
Abre a alma e mostra os seios,
entre os seios me abrigue sem receio.

Na sua boca a minha ao meio,
as línguas dançam uma valsa,
ninguém sabe de onde veio
a sua pele, neve branca que flutua.

Boca e sextos sentidos,
tantos sons esquecidos,
buscam beijos perdidos
por debaixo de uma saia,
por debaixo dos vestidos.

Olhos fechados sonham sonidos.
Manhã amanhece um outro sol no caminho.

Valsa do Vestido|Doces Cariocas

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