Alice o puxou pelo braço, olhou nos olhos dele e disse que se a deixasse naquele momento não precisaria voltar. Carlos foi embora, seguiu em direção a porta sem titubear.
Voltou um mês depois, as portas da casa de Alice estavam abertas, mas não só para ele entrar.
domingo, 12 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
a mensagem
Tive um pesadelo conturbado, com pessoas que me agrediam em uma língua desconhecida. Ainda em um estado entre o sonhar e o despertar, estendi o meu braço em busca do calor reconfortante do seu corpo, mas o lado direito da cama estava vazio. Abri os olhos e só encontrei um bilhete. Corri até a porta e vi que seu carro não estava mais lá, voltei para quarto e não achei a única mala que ele trouxera. Por uma hora ininterrupta eu chorei, e sentado a porta da nossa casa, sentindo o hálito frio da madrugada recorri as lembranças da semana que vivemos juntos, ainda visíveis e frescas, elas me incomodavam, mas não conseguia(nem queria) me desfazer delas.
Não o procurei novamente, deixei que seguisse o seu caminho, não sei se ele me procurou, mudei de cidade, de telefone e agora, tanto tempo depois, estou de volta ao que já fora a nossa casa e as lembranças ainda parecem palpáveis, o cheiro dele ainda está presente nas paredes que pintamos no segundo dia, mas a minha surpresa foi não encontrar as coisas do jeito que deixei. Ao abrir um dos armários encontrei um bilhete.
"porém não tive coragem de abrir a mensagem"
Não o procurei novamente, deixei que seguisse o seu caminho, não sei se ele me procurou, mudei de cidade, de telefone e agora, tanto tempo depois, estou de volta ao que já fora a nossa casa e as lembranças ainda parecem palpáveis, o cheiro dele ainda está presente nas paredes que pintamos no segundo dia, mas a minha surpresa foi não encontrar as coisas do jeito que deixei. Ao abrir um dos armários encontrei um bilhete.
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